sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Hercule Poirot e sua aventura para desvendar o ‘Assassinato no Expresso do Oriente’

Foto: LiterAgindo

Por Leandro Silva

Na crítica de hoje me atrevi a falar de uma das obras de uma das mais renomadas autoras do mundo: Agatha Christie. Sim, porque ela é considerada isso tudo e mais um pouco por todos os que gostam de seu estilo – e por todos que admiram a leitura, fato. Agatha teve as suas obras traduzidas para os mais diversos idiomas e fez sucesso em todos eles. Acho, ou melhor, tenho certeza que todos já ouviram falar sobre seus livros policiais e sobre o seu mais famoso personagem: Hercule Poirot (lê-se Érquile Poarrô).

Bem, um dos primeiros livros que li da Agatha foi ‘Assassinato no Expresso do Oriente’, o qual falarei hoje aqui. O ruim de falar de um livro desses é que a gente fica querendo comentar o final dele já aqui, mas não seria justo para os que ainda não leram a obra. Para estes eu garanto: nunca vão se arrepender de ler o livro – e vão ver de onde vem a inspiração para algumas das novelas globais.

A história se passa no Expresso Oriente, um trem que corta parte da Europa e que está com sua capacidade esgotada numa época onde isso é algo novo até para os mais veteranos dos condutores – não são muitas as pessoas que gostam de viajar em pleno inverno e perto de cair uma grande nevasca. Poirot está no trem por puro acaso, acompanhando um velho amigo. Mas tudo muda muito rápido.

Inverno e muita neve sempre é algo que preocupa qualquer condutor, piloto ou motorista. A grande nevasca em parte da Europa faz com que o trem onde a história se passa fique preso num determinado trecho da Iugoslávia, obrigando a seus passageiros a descerem para apreciar a paisagem, que não era das melhores e poderia causar uma hipotermia, ou continuar na locomotiva. Um passageiro, estranhamente, não sai do trem quando ele para, nem vai para o desjejum na manhã seguinte. Seu acompanhante não consegue contato com ele. Tripulação bate a porta e nada: Ratchett está morto.

Foi encontrado morto com várias facadas no corpo. A porta do quarto estava trancada por dentro e a janela estava aberta, o que entregava por onde o assassino tivera fugido. Mas como tudo aconteceu, quem deu as facadas? Começa aí o trabalho de Poirot, que tem que investigar o caso antes que o trem saia da Iugoslávia e vá entre em outro país e passe por uma investigação federal – na Iugoslávia os policiais não vistoriam o trem. Os 12 suspeitos são facilmente apontados por Hercule, que faz um certo charme em aceitar o caso, e passam por uma grande sabatina até ele descobrir que... Bem, leiam.

A partir daí a leitura vai fluir que é uma beleza. A cada página o leitor vai querer ler mais e mais para desvendar o caso o quanto antes. Sabe aquele livro que você não quer desgrudar de jeito nenhum? Pronto, é isso. Não tem como não gostar desse livro. Contudo, o final é um pouco complicado para ser aceito. Eu, particularmente, queria outro, mas me acostumei com o fato de sempre me surpreender com os finais dos livros de Agatha.

Agatha Christie dispensa comentários sobre a forma de escrita. Digo uma coisa: leia. O livro é fácil de se encontrar e está sempre em promoção nos sites de livrarias e de variedades. 

Bom, é isso pessoal. Abraço e até a próxima.

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