segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Que em 2016 a literatura continue agindo

Saiba, principalmente, escrever a literatura da sua vida.
Foto: Internet
E o ano de 2015 vai se despedindo da gente, quase que num piscar de olhos chegamos a sua última semana, a semana de número 53, e logo mais estaremos em seu último dia, 31 de dezembro. Para uns um ano difícil, para outros um ano incrível. Para todos, um ano bem conturbado e inesquecível. Para o Literagindo não foi diferente.

Nesse ano de 2015 completamos nosso primeiro ano de vida e comemoramos em grande estilo. A primeira comemoração foi em fevereiro, quando comemoramos a criação do blog, foi quando a ideia surgiu e nós três (Jean, Jonathas e Leandro) nos juntamos e começamos a organizar tudo, isso em 2014. A segunda comemoração, esta registrada em vídeo, foi em agosto, quando o blog comemorou de fato aniversário.

Durante este ano foram várias as críticas postadas, vários vídeos exibidos e incontáveis livros recomendados por nós aqui do Literagindo. Nossa página no facebook esteve movimentada durante todo o ano onde pudemos ficar cada vez mais perto de vocês, leitores. Assim como em nosso canal no youtube. Sem esquecer-se do Instagram, claro. Nossas fotos sempre vão parar lá. O blog continua vivo e segue firme, com críticas todo mês para vocês – sejam elas escritas ou em vídeo.

Então você pode estar se perguntando aonde queremos chegar. Bem, eu explico. Queremos desejar a todos boas festas. Um 2016 cheio de paz, saúde e com muitos livros. Continuaremos com a nossa divertida missão de recomendar os melhores livros a vocês, tendo em troca essa receptividade e o feedback de sempre. Vocês são realmente os melhores leitores. 

Então é isso, um bom réveillon a todos e nos encontraremos por aí, nos livros. Pois, como diz o nome de nosso blog, é a literatura agindo, em ação, e assim ela se faz a cada vez que começamos uma leitura. 

Feliz Ano Novo!

domingo, 27 de dezembro de 2015

A doce amizade de Bruno e Shmuel em O menino do pijama listrado

Foto: Literagindo
Por Leandro Silva 

Recentemente eu falei sobre algumas manias que os leitores têm e que não são poucas. Dentre elas disse que muitas vezes compramos livros que queremos muito ler e acabamos deixando pra depois e depois e depois. Bem, isso aconteceu com o livro sobre o qual vou escrever aqui: O menino do pijama listrado. Comprei o livro em 2011 por indicação de uma amiga que disse não fazer sentido ver o filme sem ler a história antes. Pois bem, comecei e terminei de lê-lo há alguns dias, quatro anos depois.

Um clássico que merece estar na estante de qualquer leitor, o livro tem como plano de fundo a Segunda Guerra Mundial e conta a história do pequeno Bruno, que se muda de Berlim depois que o pai é alçado ao cargo de Comandante do Exército de Hitler e mandado para tomar conta de um campo de concentração fora da Alemanha. Nesse novo endereço, onde havia apenas os soldados além da família de Bruno, o garoto descobre, como ele chama, uma ‘fazenda’ há alguns metros de sua nova residência, onde estão os judeus capturados pelo exército alemão. 

O livro é perfeito pelo seguinte: vamos descobrindo tudo pelos olhos de Bruno, que não faz ideia do que está acontecendo. Não sabe da guerra; não sabe quem são as pessoas do outro lado da cerca; quando descobre quem são vem a dúvida sobre os judeus, de porque eles serem tratados daquela maneira. Quando ele sai à procura do que fazer ele acaba encontrando o pequeno Shmuel, judeu e que está separado dele por conta da cerca que delimita o campo de concentração. É a primeira criança que ele encontra em muito tempo e acaba logo se tornando o melhor amigo do garoto. “Juntos”, eles passam por várias aventuras, algumas decisivas e outras que pões em cheque a amizade de um pelo outro.

Durante a leitura temos personagens que nos dão raiva, como o Tenente Kotler. Mas também alguns que nos encantam, como é o caso da família inteira de Bruno e, claro, do próprio Bruno e do Shmuel. Ah, o Pavel também é um personagem que merece atenção. O final do livro é surpreendente. Não esperava que terminasse desse jeito. É emocionante.

Um livro doce sobre uma amizade incrível. Lembrou-me muito o livro de Markus Zusak, ‘A menina que roubava livros’. John Boyne escreveu ‘O menino do pijama listrado’ em dois dias e meio, foi o livro dele escrito de forma mais rápida e, pasmem, saiu perfeito. Aconselho a leitura, para os que ainda não leram, e logo depois vejam o filme (que está na grade da Netflix), pois o longa soube captar bem a essência do que John escreveu.

É isso pessoal, abraço e até a próxima.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

[CRÔNICA] Uma pequena crônica

Foto: Internet

Por Leandro Silva

Enfim estamos em dezembro e é nesse mês que adoramos fazer listas do que realizamos no ano que vai chegando ao fim e também promessas para o que está por vir. No caso de muitos leitores é o caso de fazer lista de quantos livros leram em 2015. Mas, você já parou pra pensar em quantos livros não leu?

Sério, quantos livros você disse que ia ler e nem se quer pegou? Comprou – quando chegou a fazer isso, mas nunca o tirou da estante, sob o pretexto de estar com muitos na fila. Eu vou logo dizendo: não fiz lista disso, mas fazendo uma contagem rápida, passam de vinte. Só pra citar um, Cidades de Papel. Acabei vendo o filme e até agora nada de ler o livro.

Sabe, isso é uma das coisas estranhas que acontece com os leitores. Bicho estranho somos nós. Queremos o livro a todo custo, compramos e o deixamos ali até o momento oportuno – que só Deus sabe que momento é esse. É inexplicável. 

Outra coisa estranha que acontece com leitores é quando ficamos tão atarefados que não conseguimos nos concentrar para ler. Recentemente tenho passado por isso e é um saco. Toda leitura cansa. Andamos com o livro pra cima e para baixo, o que também é uma mania sem explicação de todo leitor, mas não lemos na maioria dos lugares e, quando vamos ler, não conseguimos.

Se isso acontece com todos nós, leitores, então tudo bem. Mas se o que disse nessa pequena crônica só se passa comigo, por favor, me tragam um rivotril e um copo de água, pois acredito que eu esteja ficando louco. 

Bem, espero que continuem com suas leituras e que as listas sejam feitas, seja de livros lidos ou que ainda estão para ler – e espero que realmente leiam. Um natal cheio de livros pra vocês.

Boa leitura e um grande abraço, até a próxima.

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